quarta-feira, 26 de julho de 2023

Expedições

A Bandeira dos Limites a maior, mais perigosa, e mais dificil expedição já feita a pé pelo homem na história da humanidade

07/03/2023 - Paulistânia Tradicional, Facebook

Por Felipe de Oliveira



Em 1647, Antônio Raposo Tavares, natural de Beja, Portugal e no comando da “Bandeira dos Limites”, parte de São Paulo na maior das bandeiras paulistas e na maior expedição do mundo em sua época, e vai em direção ao interior, em busca de minas de prata, mas esse fato ainda é contestado e não se sabe exatamente as reais intenções, há argumentos que defendem que Raposo procurava o tal afamado Eldourado, ou mesmo a tomada das Minas de Potosí nos Andes Peruanos.

Embrenhando-se numa das maiores epopeias em terra do planeta, comparando a dificuldade de outros desbravamentos pelo mundo, talvez este seja o mais árduo e perigoso de todos, já que foram devassadas densas florestas úmidas, repletas de predadores, indígenas, doenças, e outros perigos que a amazônia e o pantanal pode oferecer. E é considerada a primeira viagem em torno do território brasileiro. Partiu em maio de 1648 do porto de Pirapitingui, em São Paulo, descendo o rio Tietê rumo aos sertões do baixo Mato Grosso. Contava com brancos, inúmeros mamelucos caboclos e mais de mil índios. Segue o curso dos rios, chegando as encostas das Cordillheiras dos Andes, subindo ao Guaporé, rio Madeira e Amazonas, e chega até Quito no Equador, já perto do oceano pacífico, volta e chega em 1651 em Gurupá, atual estado do Pará, com apenas 58 homens e sem a prata sonhada. Retornou a São Paulo pela costa litorânea brasileira três anos depois, percorrendo mais de 12 mil quilômetros.

As bandeiras paulistas de Raposo Tavares assegurou a posse e originou os atuais Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e Rondônia, além de partes do próprio estado do Amazonas.

Segundo alguns historiadores, Raposo Tavares ao chegar em São Paulo já estava irreconhecível fisicamente, seu cachorro ao lhe avistar, estranhou-lhe por pensar que não se tratava do mesmo Raposo Tavares, mas de um estranho. O bandeirante morreu em 1658, em Quitaúna atual bairro de Osasco-SP, onde se localiza o atual quartel do exército.

Raposo Tavares também foi responsável pela destruição do território do Guayra Paraguaio, antigo território espanhol e atual Paraná. De regresso a São Paulo, exerceu o cargo de juiz ordinário em 1633, função que abandonou no mesmo ano pelo cargo de ouvidor da capitania de São Vicente. Foi então excomungado pelos jesuítas, além de deposto pelo governador. Absolvido pela ouvidoria geral do Rio de Janeiro e reposto no cargo, participou de outra expedição em 1636. Nessa ocasião dirigiu-se ao Tape, no centro do atual estado do Rio Grande do Sul. Onde expulsou os jesuítas espanhóis, anexando assim o atual Rio Grande do Sul para o território brasileiro.

Mais tarde havia boatos(segundo o livro Bandeiras e Bandeirantes) de que Raposo Tavares pretendia capturar e destruir a cidade de Buenos Aires, havendo assim uma última batalha, a famosa batalha de "M'bororé" donde os bandeirantes saíram derrotados e os espanhóis ficariam restritos ao Paraguai e a região Argentina. E só depois fariam novas expedições anos depois, como a "bandeira dos limites" que definiria o território brasileiro mais a oeste.

Antes das "Bandeiras dos Limites" 1639 e 1642, Raposo Tavares dedicou-se a ações militares. Como capitão de companhia, integrou o contingente enviado do sul para prestar socorro às forças sitiadas na Bahia. Em missão semelhante esteve em Pernambuco, onde tomou parte na longa batalha naval contra os holandeses. E depois seria a última e maior de suas bandeiras, em busca de prata, "A Bandeira dos Limites" que iniciou-se em 1648 e durou mais de três anos.

sexta-feira, 7 de julho de 2023

Egito




O Tribunal de Maat

No antigo Egito, no tempo dos grandes faraós, o povo acreditavam na existência de muitos seres sobrenaturais. Um deles era Anúbis, também chamado de Anupo. Este é o deus cuja missão era guardar os portais da vida e da morte. Ele ajudava as almas a cruzar o limiar entre o mundo material e o mundo espiritual.

Depois da morte, as almas encontravam-se com Anúbis num grande salão conhecido como Duas Maat, que significa sala das “duas justiças” ou sala das “duas verdades”. Nessa sala existia um trono onde o deus Osíris está sentado juntamente com mais quarenta e dois juízes. No centro da sala havia uma balança que era responsável pela pesagem do coração do morto. De um lado da balança era colocado o coração... do lado oposto era colocado uma pluma, a “pena de Maat”. Esse processo de pesagem tinha o poder de definir o destino daquela alma. O coração do morto não poderia pesar mais do que uma pluma, caso contrário, ele não seria aceito na vida eterna. Esse processo de pesagem é chamado de “psicostasia”. Quem tivesse o coração mais pesado que a pluma, deveria ficar no submundo e seria devorado pelo deus Ammit, que devorava a pessoa que possuía um “coração pesado”. O coração deveria se equilibrar ao peso da pluma, dessa forma, a pessoa era aceita a adentrar nos portais da vida eterna.

Para que o coração da pessoa ficasse leve, segundo os egípcios, a pessoa deveria ter levado uma vida baseada em Maat. Maat é uma deusa que cuida da harmonia cósmica que mantém eternamente a ordem do universo. Aquele que tinha o coração muito pesado, certamente conduziu sua vida em desarmonia com essa ordem cósmica e universal. Por outro lado, a pessoa que viveu repleta de leveza, estava de acordo com a ordem universal; estava, portanto, em harmonia com a vida cósmica.

O que simboliza essa pesagem do coração? O que é um “coração pesado”? Uma pessoa cheia de culpa, por exemplo, tem o coração pesado. Uma pessoa cheia de ódio e de rancor, certamente tem o coração mais pesado. Esse indivíduo carrega um “peso” em seu interior que o coloca em desarmonia com a vida e com a ordem cósmica, segundo a mitologia egípcia. Uma pessoa que vive com medo, por exemplo, guarda em seu coração um “peso” considerável. Tudo se torna mais difícil para as pessoas que, durante a vida, optam por carregar muitos desses pesos. Que outros “pesos” as pessoas insistem em carregar na vida? Um dos maiores pesos é a preocupação. Pessoas preocupadas é como se carregassem o mundo em suas costas. Vivem estressadas, tensas, cansadas, ansiosas etc. Desejos insatisfeitos, frustrações e decepções são também pesos excessivos que muitos carregam.

O apego aos bens materiais é outro peso que a maioria escolhe transportar durante a vida. Após a morte, não seria diferente. Imagine um homem que caminha de uma rua para a outra sem nada levar. Esse homem não teria qualquer dificuldade em fazer a caminhada de um ponto a outro de uma rua de razoável tamanho. No entanto, imagine esse mesmo homem carregando um peso de 80 quilos. Certamente conduzir-se de um ponto a outro da rua já será bem mais difícil. O mesmo ocorre com nossa consciência e nossas emoções. O coração é o símbolo do nosso interior, a sede da consciência, representa também nossos sentimentos mais profundos, sejam eles leves ou mais pesados. Uma pessoa que carrega, por exemplo, o peso de um trauma passado vai conduzir-se pela vida com muito mais dificuldade do que outra pessoa sem nenhum trauma.

Segundo O Livro dos Mortos do Egito antigo, as almas não podem ser aceitas no além-túmulo com todo esse peso no coração. O peso do interior as puxa para baixo; enquanto a leveza e pureza da alma as conduz para cima, para as alturas da realização espiritual. Por isso, elas precisam soltar tudo durante a vida, soltar todo o peso, para que possam alcançar o plano imaterial com seu interior repleto de leveza, de liberdade, amor e harmonia com tudo e todos. Quem transporta toda essa carga durante a vida e não a solta, se verá frente a frente com Ammit, o demônio devorador. Esse ser sobrenatural nada mais é do que a representação de nossas culpas, nossos medos, nossas preocupações, nossos preconceitos, nosso ódio etc. Tudo isso nos consumiu durante a vida... e, caso a pessoa não se liberte, ela também será “consumida” após a morte. Todo esse processo é simbólico, mas ele revela verdades que cada pessoa deve buscar em sua existência. Vamos soltar todos esses pesos, para que o “Tribunal de Maat” de nossa consciência nos seja favorável.

(Hugo Lapa)





segunda-feira, 3 de julho de 2023

Suméria


A veneza mesopotâmica: as casas perdidas flutuantes do Iraque



Egito

O Portão de Sirius 4-8 julho 

Por Cristina Presbitero, 03/07/2023

Todos os anos, durante a primeira semana de julho, uma porta de entrada sagrada de energia é ativada entre a Terra e a estrela Sirius, trazendo um aumento de vibrações e progressões espirituais. Esta porta de energia ocorre quando o Sol se conecta com a estrela Sirius, localizada no câncer do zodíaco tropical de 14 graus.

Desde o sol e o sirius se juntam desde o 4o até as 8. Julho, estamos todos capazes de aceder a esta alta - energia de frequência e utilizá-la para inspiração criativa, esforços empreendedores, inovações tecnológicas e fortalecimento da nossa intuição.

Sirius há muito tempo é adorado em muitas culturas antigas e é considerado o nosso sol espiritual.

O nosso sol é considerado a linha da vida deste planeta.

O sol contém a energia do nascimento, calor, nutrição e luz.

O sol é o que nos mantém vivos e presentes nesta realidade terrena.

Sirius, que brilha 23 vezes mais do que o nosso próprio Sol, é o nosso "Sol espiritual" e ajuda-nos a ativar e mover-nos para níveis mais altos de consciência espiritual. Se o Sol circula a nossa Terra, aquece o nosso corpo, Sirius, a viagem para as profundezas da nossa galáxia aquece a nossa alma.

Embora a estrela de Sirius esteja tão longe do nosso planeta, parece ter um lugar importante nas histórias de muitas culturas antigas ao redor do mundo.

No Egito antigo, Sirius era considerada a deusa estrela Ísis, que governou os ciclos de morte e renascimento, e Anubis, o deus que rouba a cabeça que podia caminhar entre o mundo dos vivos e dos mortos.

Nas antigas culturas xamânicas, acreditava-se que Sirius era um portal para os deuses, e as jornadas feitas através de Sirius Gate alegadamente traziam uma mensagem divina.

Também acreditava-se que Sirius é a porta de entrada para o céu e um lugar onde as nossas almas devem viajar para deixar este reino e entrar no próximo.

Para muitas culturas antigas, Sirius parece estar alinhado com a ideia de despertar espiritual e com os inevitáveis ciclos de transformação que ocorrem à medida que caminhamos nesta jornada terrena e além.

Na astrologia moderna, Sirius também tem uma vibração de liberdade.

A energia dele pode ajudar-nos a libertar as limitações e a expressar o nosso verdadeiro eu livremente.

Essa energia de liberdade também pode atuar como inspiração, ajudando-nos a sair e transformar nossos objetivos e sonhos em realidade.

Sirius é o lar de uma raça alienígena que tem inovações tecnológicas extremamente avançadas e habilidades psíquicas.

Embora existam muitas sementes estelares que já se sentem ligadas a Sirius, durante este portal pode ser mais fácil receber mensagens de seres da Síria ou lembrar vidas passadas ou paralelas de Sirius.

Toda esta energia de frequência alta faz da primeira semana de julho um tempo altamente eficaz na Terra, onde podemos abrir e mudar a nossa consciência espiritual, receber mensagens do Divino e encontrar nova liberdade em nós mesmos e nas nossas vidas.

Também é um momento em que nos podemos encontrar mais abertos a nos conectarmos com seres superiores e honrar nossos próprios ciclos de morte e renascimento e como eles nos ajudaram a avançar espiritualmente. Para abraçar esta poderosa energia espiritual na sua própria vida, a primeira semana de julho seria o momento ideal para meditar, ativar o seu terceiro olho e dirigir-se aos seus guias espirituais, anjos da guarda ou eu superior para orientação.

Também seria o momento ideal para limpar a aura e trabalhar para encontrar mais liberdade nos seus projetos criativos ou empreendedores. Se trabalhas em tecnologia, podes sentir-te apoiado por qualquer inovação em que estás a trabalhar, ou podes obter uma súbita explosão de inspiração. Ver menos