Antecedentes
Segundo a tradição, por volta de 1790, um ferreiro descendente de bandeirantes, que manejava e consertava armas, fixou-se em Planaltina à beira de um riacho, passando a ser conhecido como Mestre D´Armas. Com o tempo a região passou a ser chamada de Mestre D´Armas.
Em 1823, José Bonifácio de Andrade e Silva dirigiu uma representação à assembleia constituinte legislativa do Brasil sobre a mudança da capital do império. A representação tinha o seguinte texto:
"Parece-me muito útil, até necessário, que se edifique uma nova capital do império no interior do Brasil para assento da Corte, da Assembleia Legislativa e dos Tribunais Superiores que a constituição determinar. Esta capital poderá chamar-se Petropole ou Brasilia."
Em 1852, foi fundado o povoado de Brazlândia, posteriormente transformado em cidade satélite do Distrito Federal. Em 19 de agosto de 1859, o povoado de Mestre D´Armas, atual Planaltina do Distrito Federal, foi elevado à categoria de distrito do município de Formosa.
Em 28 de julho de 1877, na vila Formosa da Imperatriz, Goiás, o Sr. Visconde de Porto Seguro, responsável por uma comissão de colonização, envia um ofício ao Sr. Conselheiro Thomaz José Coelho de Almeida, então Ministro da Agricultura, com o seguinte texto:
Texto - Carta de Formosa de 1877, Ofício ao ministro da Agricultura
Em 2 de abril de 1880, através da lei nº 615, foi criada a paróquia de Mestre D´Armas na atual região administrativa de Planaltina.
Em 7 de dezembro de 1890, uma notícia do jornal O Paiz anunciava o plano de transferência da capital federal para a cidade de Formosa da Imperatriz, em Goiás, antiga Couros e atual Formosa. Local escolhido pela comissão responsável de estudar a constituição do novo regime, a república.
Na 13ª sessão em 20 de dezembro de 1890, foi apresentada uma emenda ao projeto da constituição assinada por 88 deputados e senadores, que estabelecia:
"Fica pertencendo à União uma zona de 400 léguas quadradas situadas no Planalto Central da república, a qual será oportunamente demarcada, para nella estabelecer-se a futura capita federal."
Em junho de 1891, Luis Cruls, de origem belga, diretor do Observatório Astronômico do Rio de Janeiro, foi nomeado chefe da comissão responsável em demarcar no Planalto Central do Brasil uma área de 14,4 quilômetros quadrados reservada, em virtude do artigo 3º da Constituição da República, promulgada em fevereiro de 1891, determinar a transferência da capital da república para o interior do país.
Também em 1891, o distrito de Mestre D´Armas do município de Formosa foi elevado à categoria de município.
Em 17 de maio de 1892, foi criada a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil, a chamada Missão Cruls, integrada por geógrafos, astrônomos, botânicos, engenheiros, médicos e militares chefiados por Luis Cruls.
Em junho de 1892, partem do Rio de Janeiro, em trem, os cientistas da Missão Cruls, incumbidos de analisar o sítio da futura capital do Brasil no Planalto Central.
Marcos dos Vértices do quadrilátero do Distrito Federal da Missão Cruls
Nordeste: Formosa, GO
Noroeste: Vila Propício, GO
Sudeste: Cristalina, GO
Sudoeste: Abadiânia, GO
Detalhe do mapa dos itinerarios levantados da Missão Cruls em 1892
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O local do futuro Plano Piloto, já se encontrava delimitado pelo triângulo formado por três caminhos, conforme o mapa:
1º) Pyrenopolis - Formosa, via Mestre D´Armas (atual Planaltina DF)
2º) Santa Luzia (atual Luziânia) - Macacos
3º) Santa Luzia - Mestre D´Armas
Em julho de 1894, a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil apresentou o resultado de seus estudos em minucioso relatório, acompanhado de mapas, gráficos e tabelas.
No entanto, em função da precariedade das condições de transporte para o Planalto Central, o projeto de mudança da capital foi postergado. O cenário só foi modificado com o desenvolvimento da aviação comercial, permitindo a ligação da futura capital com os quatro cantos do país.
O norte de Goiás cresceu em função da exploração do ouro, entrando em decadência após o desaparecimento dessa atividade.
Mapa de Goiás de 1902 indicando o futuro Distrito Federal
Coleção Arquivo Nacional
Em 1910, a villa de Mestre D’Armas passou a ser denominada de villa de Altamir, denominação alterada em 14 de julho de 1914 para Planaltina. Em 1920, segundo o censo, a cidade de Planaltina contava com 830 prédios e o município 5.742 habitantes.
Em 1917, havia uma linha regular de automóvel para 16 passageiros, com frequência semanal, entre Ipamery e Formosa, passando por Cristalina, Santa Luzia e Planaltina. A viagem entre Ipamey e Cristalina demorava de 7 a 8 horas. Em carro de boi durava 6 dias inteiros e a cavalo 3 dias.
A Informação Goiana, fevereiro 1921, p.55
Em fevereiro de 1922, já se encontrava em Formosa o material para a construção da linha telegráfica para Santa Luzia, passando por Planaltina, faltando apenas o posteamento.
Em 7 de setembro de 1922, foi inaugurada em Planaltina a Pedra Fundamental da futura capital da república, em cerimônia com a presença do presidente da república, Epitácio Pessoa. Muitas pessoas migraram para Planaltina, em função do plano de construção da nova capital.
Em 7 de outubro de 1927, através da lei nº 115, foi criada a Secção de Propaganda do Planalto Central de Goyaz para incentivar a mudança da capital federal para Planaltina. A iniciativa foi lançada pelo senhor Deodato Amaral Louly. Em 11 de fevereiro de 1928 o senhor Teixeira Ozorio e Ribeiro Silva criou uma representação no Rio de Janeiro para a venda de terrenos em Planaltina.
Em 12 de julho de 1928, foi inaugurada a estação telegráfica de Planaltina, com o prolongamento da rede de telégrafos de Santa Luzia até Formosa.
Em 1929, o brasilianistaTheodoro Figueira de Almeida elabora o plano pioneiro de Brasília, capital da Terra do Cruzeiro, o gigante do sul, a Santa Cruz hoje Brasil. A cidade foi traçada de leste para oeste com a frente voltada para o Sol no firmamento. Seria a cidade do Sol. As grandes avenidas teriam o nome de figuras ilustres da história do Brasil, entre navegadores portugueses, religiosos, escritores e políticos.
Em 7 de junho de 1932, foi criado o distrito de Brazlândia no município de Santa Luzia (atual Luziânia), mas que durou pouco tempo sendo extinto em 1938.
Em 18 de setembro de 1946, o artigo 4º da nova constituição da república determina a mudança da capital para o quadrilátero da Missão Cruls. No mesmo ano foi criada a Comissão de Planejamento, Construção e Mudança da Capital, sob a chefia do general Djalma Poli Coelho, que apresentou o resultado de seu trabalho em 1948. O presidente da república encaminhou então ao congresso nacional a proposta de ser incorporada à união a área do quadrilátero Cruls. O assunto se arrastou por mais 8 anos, pois faltava escolher o sítio da futura capital dentro da área delimitada.
Em 5 de janeiro de 1953, através da lei nº 1.803 foi estabelecido o retângulo com cerca de 52 mil Km² para escolha do sítio da futura capital.
Em 8 de junho de 1953, através do decreto n² 32.976. foi criada a Comissão de Localização da Nova Capital Federal, organizada em 11 de dezembro de 1953 pelo decreto nº 36.598.
Em janeiro de 1954, a Cruzeiro do Sul concluiu os trabalhos de aerofotogrametria.
Em 25 de fevereiro de 1954, foi contratada a firma norte-americana Donald J. Belcher Associates, para a escolha do melhor sítio para a construção da nova capital.
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Em setembro de 1954, o presidente Café Filho convida o Marechal Pessoa para presidir a Comissão de Localização da Nova Capital do Brasil, substituindo o general Aguinaldo Caiado de Castro.
Em fevereiro de 1955, Bernardo Sayão, a pedido do Marechal Pessoa, ergue a Cruz de aroeira na atual Praça do Cruzeiro, ponto mais alto do Plano Piloto. A aroeira foi trazida de Planaltina.
Em 5 de fevereiro de 1955, o vice-governador de Goiás, Bernardo Sayão, acompanhado de membros da Comissão de Localização da Capital, num comboio de 6 jeeps, percorrem o trajeto entre Formosa e o ponto mais alto do sítio castanho, no atual Cruzeiro. No local o doutor Ernesto Silva, Secretário da Comissão de Escolha da Capital, diz: "É a Pedra Fundamental de Brasília".
Os requisitos para a escolha do local eram: clima e salubridade favorável, topografia adequada, facilidade de abastecimento de água, facilidade de acesso, solo favorável às edificações, proximidade de terra cultivável, paisagem atraente, energia elétrica, material de construção e facilidade de desapropriação. Após a escolha do sítio Castanho, a Comissão tratou de demarcar a área do futuro Distrito Federal.
Em 15 de abril de 1955, após criteriosos estudos, foi escolhido o sítio da futura capital, localizada entre o rio Preto a leste e o rio Descoberto a oeste, e entre os paralelos 15º 30´ e 16º 03´, com área de 5.850 m². No mesmo dia o governador do estado de Goiás, visando coibir qualquer especulação imobiliária, baixou o decreto nº 480 que “declara de necessidade pública e de conveniência ao interesse social a área destinada à localização da nova Capital Federal”, para efeito de desapropriação. A área, incluindo a cidade de Planaltina e o povoado de Brazlândia, contava com cerca de 6 mil habitantes
Vera Cruz, nome sugerido pelo Marechal Pessoa em 15 de abril de 1955
na sessão solene de escolha do sítio da nova capital federal
Correio da Manhã (RJ), 17/05/1955, p.6
Primeiro esboço da futura capital
Na primeira reunião da subcomissão de planejamento e urbanismo, logo após a escolha do local da futura capital, foi decidido:
- A execução de um esboço do plano piloto da nova capital pelos técnicos da subcomissão;
- A vinda ao Rio de Janeiro do senhor Le Corbusier para aconselhar os técnicos do projeto. Medida que foi posteriormente descartada, o que não impediu dos técnicos seguirem as premissas de sua metodologia urbanística.
O esboço da nova capital apresentado pela subcomissão em meados de 1955 tinha as seguintes características:
- Uma avenida monumental arborizada, denominada Independência, com 5 Km de extensão e 120 metros de largura ligando o parque grandioso de conjunto de edifícios governamentais localizados na parte mais elevada do sítio (atual Praça do Cruzeiro) até uma grande praça central de circulação tendo no centro o edifício do Pantheon (atual Esplanada dos Ministérios). Desta praça partiriam duas grandes avenidas, uma em direção ao rio Paranoá e outra em direção ao setor militar e aeroporto.
- Construção de uma barragem para o represamento do rio Paranoá formando um lago de cintura
- A Avenida Monumental seria a artéria principal, o partido dominante da cidade, com duas pistas de 60 metros de largura.
- Implantação de trevos e vias expressas facilitando a circulação dos veículos
- Os espaços residenciais seriam constituídos de grandes quadras de um quilômetro quadrado de superfície aproximadamente, servidos por vias rápidas de circulação, com espaço livre para escolas, jardins, recreação e comércio local (unités de voisinage), Cada quadra teria cerca de 5 mil habitantes. As edificações seriam projetadas em blocos.
- O partido urbanístico segue o conceito das cidades jardins do inglês Howard e do modernista Le Corbusier.
- A topografia do local só permitiria a expansão da cidade para oeste. Deveria ser evitada a formação de uma megalópole. A construção de cidades satélites nas adjacências das vias expressas seria, no entanto, inevitável.
A Subcomissão de Planejamento Urbanístico era formada pelos engenheiros Raul Penna Firme, Afonso Eduardo Reidy, José Oliveira Reis, Roberto Lacombe, Stelio de Moraes e Roberto Burle Marx.
Primeiro Plano Piloto da nova capital federal, Vera Cruz, elaborado em 1955 pelos engenheiros da Comissão para Localização da Capital Federal
Em 15 de junho de 1955, aterriza pela primeira vez, no campo de pouso provisório da futura capital um avião, conduzindo Bernado Sayão, vice-governador do Estado de Goiás, José Peixoto da Silveira, secretário da Fazenda e o engenheiro Hermínio Cardoso. A pista de 2.700 metros de extensão, localizada próxima à atual rodoviária do Plano Piloto e denominada aeroporto de Vera Cruz, foi construída pelo governo do estado de Goiás. Até então só havia um campo de pouso em Planaltina.
Até julho de 1955, ainda não estava definido o nome da futura capital. Nos últimos 60 anos os nomes mais lembrados eram Brasília, Santa Cruz, Cristiania, Vera Cruz, Pedro II, Planópolis, Anhanguera, Tiradentes, Planaltina, Anchieta, Cruzeiro do Sul e Cristalina.
Em 5 de agosto de 1955, o presidente Café Filho aprova a localização da futura capital.
O Distrito Federal foi formado por territórios desmembradas de 3 municípios goianos: Formosa, Planaltina e Luziânia, sendo que a área do Plano Piloto pertencia ao município de Planaltina.
Zona Sul do Município de Planaltina por volta de 1950
Em 9 dezembro de 1955, através do decreto nº 38.251 a Comissão para Localização da Capital Federal foi transformada na Comissão de Planejamento da Construção e de Mudança da Capital Federal.
As próximas etapas para execução do plano da nova capital seriam a desapropriação das terras de todo o futuro Distrito Federal, novos estudos de reconhecimento da área e concursos para elaboração do projeto.
Em 30 de dezembro de 1955, o governo do estado de Goiás executa a primeira desapropriação (amigável) de terras do futuro Distrito Federal, a Fazenda Bananal de propriedade do sr. Jorge Pelles, que correspondia a área do futuro Plano Piloto, com 23 mil hectares ao custo de Cr$ 3,870 milhões.
Em 31 de janeiro de 1956, JK assume a presidência da república. Em 4 de fevereiro de 1956 recebe no Palácio do Catete o Marechal José Pessoa, presidente da Comissão de Planejamento e Construção da nova Capital, acompanhado do senador Pedro Ludovico e do deputado Israel Pinheiro.
Em 25 de fevereiro de 1956, foi organizada em Luziânia a Comissão Municipal de Cooperação para a Mudança da Capital da República, presidida pelo senhor Gelmires Reis.
Em 18 de abril de 1956, o avião do presidente JK impossibilitado de aterrizar no aeroporto de Goiânia aterrizou no aeroporto de Anápolis à noite, com ajuda do senhor Oceano de Sá, militar, ex-aviador do presidente Getúlio Vargas e líder da Fraternidade Eclética Espiritualista Universal, instituição fundada por ele em maio de 1946 no Rio de Janeiro. No mesmo dia o presidente JK enviou ao congresso nacional o projeto de lei nº 1.234, conhecido como Mensagem de Anápolis, que dispõe sobre a criação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital para a construção da nova capital da república, conforme previsto na constituição de 1946.
O Cruzeiro em maio de 1956, o primeiro marco de delimitação da região da futura capital. Erguido em princípios de 1955 por Bernardo Sayão com aroeira trazida de Planaltina. Revista Fon Fon, 19/05/1956
Em 7 de junho de 1956, o senhor Ernesto Silva assume a presidência da Comissão de Planejamento da Construção e de Mudança da Capital Federal, nomeado pelo presidente da república.
Em 19 de setembro de 1956, através da lei nº 2.874, foi criada a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) que funcionou como governo local até 1960. No último artigo da lei foi dado o nome de Brasília à nova capital. Na mesma lei foi criado do Distrito Federal com área de 5.817 Km² desmembrado do estado de Goiás.
Em 24 de setembro de 1956, o presidente JK extingue a Comissão de Planejamento da Construção e da Mudança da Capital, cujos bens e serviços foram transferidos à Novacap.
Primeira viagem do presidente JK a Brasília
Logo após a criação da Novacap o presidente JK programou sua primeira visita ao sítio da futura capital para o dia 2 de outubro de 1956. Para tanto, o Marechal Pessoa ordenou a construção de 3 coisas:
1º) Campo de pouso Vera Cruz, localizado na atual rodoferroviária, para receber o presidente e sua comitiva. Foi construído um galpão improvisado para funcionar como estação de passageiros. No local havia um campo de pouso de dimensões reduzidas, aberto pelos goianos da Comissão Estadual de Cooperação para a Mudança da Capital.
2º) Um novo Cruzeiro, substituindo o cruzeiro de pau-Brasil erguido em abril de 1956;
3º) Abertura de um caminho entre o Cruzeiro e a cachoeira do Paranoá.
Em 30 de setembro de 1956, poucos dias após a criação da Novacap, foi lançado o edital para o Concurso Nacional do Plano Piloto da Nova Capital do Brasil. As propostas deveriam ser apresentadas em 7 vias. Segundo o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Novacap, na área da futura capital predominava o vento Leste.
Em 2 de outubro de 1956, um avião C-47 traz o presidente JK e o arquiteto Oscar Niemeyer, que visitam pela primeira vez o local da futura capital. JK, junto ao Cruzeiro, na ponto mais alto da região (cota 1.172m), toma as primeiras providências relativas à construção da cidade, entre as quais destacam-se:
- Localização definitiva do núcleo pioneiro (atual Candangolândia) e construção dos primeiros prédios provisórios para a administração da Companhia Urbanizadora;
- Construção da residência provisória do presidente da república;
- Localização da residência presidencial definitiva, o atual Palácio da Alvorada, e de um hotel de turismo, atual Brasília Palace Hotel. Os locais foram escolhidos pelo próprio JK;
- Mudança imediata do campo de pouso provisório (Vera Cruz) para local definitivo;
- Localização das primeiras estradas vicinais para permitir o tráfego aos diversos setores de obras;
- Melhoria das estradas Goiânia-Anápolis-Luziânia;
- Localização das primeiras vias de acesso rumo à nova capital;
- Instalação de olarias e serrarias.
Atual Praça do Cruzeiro em 02 outubro de 1956. O presidente JK nomeia o novo ministro da agricultura. Na mesma ocasião o sr. Israel Pinheiro renuncia seu mandato de deputado federal para assumir a presidência da Companhia Urbanizadora da Nova Capital
Na mesma ocasião, o senhor Israel Pinheiro aceitou o convite do presidente JK para assumir o cargo de presidência da Novacap, renunciando assim seu mandato de deputado federal. O primeiro presidente da Novacap, que já trazia em seu nome homenagem a Israel, foi o primeiro prefeito da nova capital, exercendo o cargo até a posse do presidente Jânio Quadros em 31 de janeiro de 1961.
Para a direção do Departamento de Urbanismo e Arquitetura da Novacap, JK convidou o arquiteto Oscar Niemeyer.
A primeira visita durou apenas 7 horas, às 15horas JK e comitiva retornaram para o Rio de Janeiro num avião da FAB.
Obras
Em 9 de outubro de 1956, foi aberto o campo de pouso provisório da Fazenda do Gama.
Em 18 de outubro de 1956, foram iniciadas as primeiras obras de construção de Brasília a cargo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital.
Em 21 de outubro de 1956, chegam a Brasília os primeiros caminhões com o material comprado no Rio de Janeiro e Belo Horizonte para a construção da residência provisória do presidente da república, o Catetinho, também denominado Palácio de Tábuas, localizado na Fazenda do Gama, próximo ao Km 0 da atual rodovia BR-040. A construção foi iniciada no dia seguinte e concluída em apenas 10 dias, sendo inaugurada oficialmente em 10 de novembro de 1956. Foi a primeira edificação construída pela Novacap.
A mística de Brasília
O evento da chuva de granizo que aconteceu em 21 de outubro de 1956, quando chegaram os primeiros materiais para construção do Catetinho, iniciou o uso do termo a mística de Brasília pelo próprio JK. A chuva de granizo foi relatada em seu livro Por que Construí Brasília.
Por que Construí Brasília, páginas 58 e 59
O Catetinho foi o primeiro projeto de Oscar Niemeyer para Brasília. Os traços, os sonhos, então começavam a se tornar realidade. Até então o presidente JK se abrigava na Fazenda do Gama. O Catetinho, construído entre 21 e 31 de outubro de 1956, é considerado a primeira construção de Brasília.
Em 28 de outubro de 1956, pousa em caráter experimental, na pista provisória do aeroporto de Vera Cruz, o primeiro avião comercial em Brasília, um DC-3 da Panair do Brasil de prefixo PP-PCL. O serviço regular de passageiros só foi inaugurado em dezembro dos mesmo ano pela Real Aerovias, com avião DC-3, que partia do Rio de Janeiro às 7h fazendo escalas em Três Pontes, Varginha, Belo Horizonte, Uberaba, Aragauri, Uberlândia, Goiânia, Anápolis, chegando em Brasília ao anoitecer.
Em primeiro de novembro de 1956, a Viação Araguarina inaugura a linha de ônibus regular Goiânia - Brasília, via Anápolis. Até então o acesso a Brasília em ônibus a partir do Rio de Janeiro ou São Paulo era feito através de Uberlândia e Goiânia, terminando em Anápolis, onde não havia linha de ônibus regular para o canteiro de obras.
Em novembro de 1956, foi aberta uma estrada entre a Fazenda do Gama e o local da futura residência definitiva do presidente da república, o atual Palácio da Alvorada, cujo o projeto estava sendo elaborado no Rio de Janeiro pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Posteriormente a estrada foi prolongada até a Cachoeira do Paranoá, atual barragem do Paranoá.
Em 6 de novembro de 1956, foi iniciado o desmatamento da área do aeroporto definitivo de Brasília.
Em 10 de novembro de 1956, o presidente da Novacap, Israel Pinheiro, sugere a construção de uma ermida em homenagem a Dom Bosco na beira do futuro lago.
Em dezembro de 1956, o presidente JK, após reuniões com bispos e autoridades, escolhe Nossa Senhora da Aparecida como padroeira do Distrito Federal. Antes se havia cogitado Dom Bosco que tem uma ligação especial com a nova capital.
Em 4 de dezembro de 1956, foi iniciada a construção do primeiro posto de assistência hospitalar, o do IAPI, localizado próximo à Cidade Livre.
No mesmo dia, na Fazenda Campo Limpo do atual município de Santo Antônio do descoberto, a 60 Km de Brasília, foi fundada a Cidade Eclética por Mestre Yokaanam e mais 300 família provenientes do Rio de Janeiro. Em 18 de agosto de 1960 a Fraternidade Eclética foi reconhecida de utilidade pública pelo governo do estado de Goiás. Em março de 1950, quando sua sede era no Rio de Janeiro, também já tinha sido reconhecida como instituição de utilidade pública. O plano de fundação foi lançado em 1954 por instrução espiritual. A primeira caravana partiu para o local em janeiro de 1956. Os adeptos acreditavam que o Mestre Yokaanam era a reencarnação de São João Batista, primo de Jesus que anunciou a chegada do messias. No Planalto Central Yokaanam anunciava a chegada de uma nova era na região.
Em 19 de dezembro de 1956, foi fundado o núcleo pioneiro de construção da futura capital, a Cidade Livre, atual Núcleo Bandeirante, que deveria ser desmontada após a inauguração de Brasília. Foi a primeira área destinada aos trabalhadores pioneiros, que foram inicialmente alojados em barracas de lona cedidas pelo ministério da guerra.
A Novacap concedia lotes aos interessados em estabelecer atividades comerciais ou industriais para 4 a 5 anos. Em função do caráter provisório, as construções eram de madeira. Até o fim de dezembro de 1956 o novo núcleo já contava com 5 construções de madeiras, um restaurante, duas padarias, um açougue e um hotel.
Em 20 de dezembro de 1956, chegam os primeiros caminhões com asfalto, provenientes de Cubatão, para a pavimentação da pista do aeroporto de Brasília. No mesmo mês foi inaugurado o serviço de telecomunicações. Em março de 1957, a pista do aeroporto já estava totalmente pavimentada sendo inaugurada em 3 maio.
Em dezembro de 1956, cinco empreiteiras já trabalhavam na construção de Brasília. A construtora Rabelo, que cuidava das fundações do Palácio Alvorada, e das obras do Hospital JKO, localizado próximo à sede da Novacap, atual Candangolândia. A Companhia Metropolitana e a Coenge, ocupadas na terraplenagem do aeroporto definitivo. A Empresa de Construções Gerais, que construía galpões e casas para o pessoal da Novacap que já se encontravam no local, alojados em barracas de lona cedidas pelo Exército. E a Pacheco Fernandes, encarregada de findar as fundações do Hotel de Turismo, atual Brasília Palace Hotel. O canteiro de obras de Brasília já contava com duas mil pessoas.
Em 2 de dezembro de 1956, o arquiteto Oscar Niemeyer apresenta a maquete do palácio presidencial que recebe a denominação de Palácio da Alvorada.
Revista Brasília, janeiro 1957, p.3
Em janeiro de 1957, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital lança o primeiro número da Revista Brasília.
Em 18 de janeiro de 1957, foi assinada no Palácio do Catete no Rio de Janeiro a escritura pública na qual o estado de Goiás que transfere à União o território do Distrito Federal.
Em fevereiro de 1957, foi iniciada a construção do Palácio da Alvorada.
Em março de 1957, foi aberta a primeira escola particular de Brasília, no Núcleo Bandeirante. No mesmo mês foi inaugurada a Divisão de Segurança da Novacap, a primeira polícia de Brasília.
Em março de 1957, foi instalado o primeiro hotel da cidade, no Núcleo Bandeirante, o Hotel Brasília.
Em 12 de março de 1957, foi instalada a Comissão Julgadora do Plano Pilôto da Nova Capital do Brasil. Três dias depois ela considerou vencedora a proposta nº 22 de autoria do arquiteto Lúcio Costa.
Concepção do Plano Pilote de Brasília por Lúcio Costa
Relatório do Plano Piloto de Brasília, 10/03/1957
Nos traços iniciais de concepção do Plano Piloto notamos que as 3 fases são todos símbolos místicos, a cruz, o triângulo e a AVE.O número 3 representa o próprio triângulo, ou seja, os 3 poderes divinos, o amor e a comunicação com outros planos dimensionais. A bandeira do místico estado de Minas Gerais, estado de origem de JK , que é um triângulo vermelho num fundo branco, representa o próprio coração. As principais construções de Brasília têm desenho triangular: O Congresso Nacional, a pirâmide do Teatro Nacional, a Torre de Televisão, a Catedral, a pirâmide de 7 faces do templo da LBV, o tronco de pirâmide do Monumento JK, a Catedral Nossa Senhora da Paz, a Igrejinha, O Memorial Tancredo Neves, as colunas dos Palácios da Alvorada, Planalto e da Justiça. Brasília é a cidade da cruz e do Triângulo.
Primeira Missa de Brasília realizada em 03 maio 1957
Coleção IBGE
Em 1957, antes da conclusão do concurso nacional para o Plano Piloto, a Novacap já tratava da construção do Aeroporto, do Palácio Presidencial e de um hotel de turismo, os dois últimos localizados às margens do futuro lago.
Em 1957, a cidade provisória já contava com mais de uma centena de casas comercias e três agências bancárias.
O Coração do Brasil
O sítio escolhido para o Plano Piloto, cercado de colinas, tem o desenho triangular por natureza, conforme os mapas topográficos a seguir:
Mapa topográfico de Brasília com o Plano Piloto
cercado por um anel de colinas
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Sítio propício também para a formação de um lago com o represamento das águas do rio Paranoá.
A bacia hidrográfica do rio Paranoá, define um grande coração, tendo o Plano Piloto e a Praça do Cruzeiro no centro, com os rios e córregos funcionando como artérias e capilares.
Notar que os córregos Vicente Pires, Guará e do Acampamento junto com o ribeirão Bananal e do Lago Paranoá desenham o coração duas vezes.
Bacias Hidrográficas
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Bacia do rio Paranoá que forma o lago de mesmo nome
Mapa Hidrográfico do Distrito Federal. 2016. Sisdia. GDF
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Rios e córregos do Distrito Federal
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A própria Estrada Parque Contorno (EPCT), também conhecida com DF-001, que acompanha o limite da bacia hidrográfica do Paranoá também tem o desenho do coração. A partir dela nascem as rodovias federais que ligam Brasília aos 4 cantos do país: BR-010, BR-020, BR-030, BR-040, BR-050, BR-060, BR-070, BR-080, BR-251 (para Ilhéus), BR-251 (para Cuiabá) e BR-479.
Estrada do Contorno de onde partem as rodovias Federais
A Estrada do Contorno e a Praça do Cruzeiro
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O coração de Brasília
Mapa topográfico do Distrito Federal
(1) Cruzeiro, (2) Cachoeira do Paranoá, (3) Rio São Bartolomeu
Curioso notar que o coração de Brasília é rico em cristais de quartzo. O Distrito Federal se encontra numa grande região rica em jazidas, localizadas entre Cristalina e a Chapada dos Veadeiros. O Brasil detém 95% das reservas de quartzo do mundo.
A Estrada Parque do Contorno em vermelho. Em amarelo as rodovias federais que partem de Brasília em 7 raios. Para ampliar clique na imagem
Levantamento Topográfico
Em 2 de abril de 1957, foi iniciado oficialmente o serviço de demarcação do Plano Piloto com a presença de autoridades. Segundo relatos, a locação foi realizada pelo sistema de coordenadas astronômicas, também conhecido como sistema de coordenadas celestes. Já havia sido feita uma demarcação provisória do eixo monumental, inclusive com uma placa indicando Avenida Monumental em vez de Eixo Monumental.
JK e Lúcio Costa em 2 de abril de 1957 na demarcação inicial do Plano Piloto
Foto Jean Mazon
(Svil Monumentali)
Caminho monumental em hebraico
com a presença da letra Lamed (semelhante ao 7) no final das palavras
No final do Eixo Monumental a ligação para o acesso à antiga rodoferroviária, que representa a ligação de Brasília com o resto do país, tem o desenho do lamed.
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No Eixo Monumental, ao lado do viaduto, o governo do Distrito Federal projetou a construção do Memorial da Bíblia.
A nova capital nasce sob o signo da cruz
Em 3 de maio de 1957, no ponto mais alto do Plano Piloto, na cota 1.172 metros, no ponto escolhido pela Comissão de Localização da Capital Federal para o início da abertura do Eixo Monumental, foi realizada a primeira missa de Brasília.
No encerramento da missa, JK dirigindo-se à multidão disse: "Plantamos, com o sacrifício da Santa Missa, uma semente espiritual neste sítio, que é coração da pátria".
Na primeira missa também foi realizada a primeira transmissão radiofônica diretamente de Brasília, sendo levado ao ar os discursos e mensagem papal. No mesmo dia foi inaugurado oficialmente o aeroporto de Brasília com pista pavimentada de 3.300 metros de extensão por 45 metros de largura.
Em abril de 1957, foi aberta a primeira farmácia da Cidade Livre. No mesmo mês foi inaugurada a primeira escola pública, instalada no canteiro de obras da Novacap.
Em 3 de abril de 1957, foi iniciada a construção do Palácio da Alvorada, o primeiro prédio a ser inaugurado da nova capital entregue em 30 de junho de 1958.
Em 3 de maio de 1957, foi celebrada a missa de batismo de Brasília, junto ao cruzeiro com mais de 15 mil fiéis.
Em junho de 1957, foi assinado o convênio entre a Superintendência do Plano de Valorização da Amazônia e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital para o término da construção da rodovia Belém-Brasília.
Visita do presidente Craveiro Lopes em 21 junho 1957
Correio Braziliense, 25/12/1965
Em 6 de julho de 1957, foi inaugurado o primeiro hospital de Brasília, no Núcleo Bandeirante com instalações provisórias, construído de madeira.
Em setembro de 1957, foi criado o Convênio de Brasília, na área junto à antiga sede da Fazenda Bananal, para o fornecimento de mudas e arbustos para ornamentação do Plano Piloto. No mesmo mês foram iniciadas as obras de construção do Congresso Nacional.
Em outubro de 1957, foi concluída a construção da barragem do rio Torto para captação de água.
Em 4 de dezembro de 1957, foi realizada a primeira escritura de compra e venda de terreno em Brasília, O comprador foi a Caixa Econômica Federal.
Em 4 de janeiro de 1958, foi iniciado o estaqueamento do primeiro prédio do Plano Piloto e do Congresso Nacional.
Em fevereiro de 1958, foi concluída a terraplenagem da Esplanada dos Ministérios.
Em 20 de março de 1958, a Cidade Livre contava com 7.233 habitantes, 23 hotéis, 21 pensões, 579 casas comerciais, 5 escolas, 873 alunos primários, 198 secundários e 141 veículos.
Em abril de 1958, o presidente JK encomenda ao historiador Gustavo Barroso a elaboração do Brasão do Distrito Federal, que inicialmente escolheu o tema Sol como o preferido na elaboração dos desenhos.
Primeiras casas populares da Asa Sul em abril de 1958 em fase de acabamento
Revista Brasília
Em 31 de maio de 1958, foi inaugurada a Rádio Nacional, a primeira emissora de rádio de Brasília. No mesmo mês foi iniciada a pavimentação da Via N1 na Esplanada dos Ministérios bem como o primeiro trecho do Eixo Rodoviário Sul.
Em 26 de junho de 1958, foi ocupada a primeira casa do Lago, a nº 2 na QL I-7, pelo sr. Targino Pereira.
Em 28 de junho de 1958, depois da Ermida Dom Bosco, foi inaugurado o primeiro templo católico de Brasília, a Capela Nossa Senhora de Fátima, idealizada pelo esposa do presidente JK em cumprimento de uma promessa. Localizada na Entrequadra 307/308 Sul.
Em 30 de junho de 1958, foi inaugurado o Palácio da Alvorada, com a benção do cardeal arcebispo de São Paulo Dom Carlos Carmelo de Vasconcellos Motta. Vieram do Rio de Janeiro 10 aviões com convidados. A missa inaugural foi celebrada pelo bispo de Goiás. Na cerimônia o sr. Armando Lembardi do Núncio Apostólico leu a seguinte mensagem do Papa Pio XII dirigida ao presidente da república:
Ermida Dom Bosco em junho de 1958
Revista Brasília
Ermida Dom Bosco
Cartão Postal
Cachoeira do Paranoá em julho de 1958
Em 10 de julho de 1958, foi iniciada a construção do Palácio do Planalto e da sede do Supremo Tribunal Federal. Em 18 de julho foi iniciado o estaqueamento dos edifícios ministeriais.
Revista Brasília
Em agosto de 1958, Oscar Niemeyer muda-se para Brasília. Entre 1958 e 1960 foram executados os projetos dos prédios da Praça dos Três Poderes, com o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e o Museu da Cidade.
Em 5 de agosto de 1958, foi pavimentada a primeira rua de Brasília, com concreto asfáltico sobre base estabilizada. No mesmo mês foi criado o primeiro grupamento da Força Aérea Brasileira em Brasília.
Em 12 de setembro de 1958 na Asa Sul, foram inauguradas as primeiras 500 casas populares, localizadas nas quadras 500.
Em 21 de setembro de 1958, o presidente JK planta uma árvore, a segunda plantada por ele na capital, iniciando a arborização da cidade de Brasília. A cerimônia foi realizada na quadra 23 das casas populares da Asa Sul.
Em 29 de setembro de 1958, entra em operação o primeiro reservatório de água de Brasília, o R2, com capacidade de 30 milhões de litros, localizado próximo do Cruzeiro (Alto da Mira).
Em dezembro de 1958, foi anunciada o envio 1.500 livros para Brasília para a formação da Biblioteca do Palácio da Alvorada. A coleção foi organizada pelo diretor da Biblioteca Nacional, o professor Celso Cunha.
Em 22 de dezembro de 1958, em solenidade com a presença do presidente JK, foi lançada a pedra fundamental da sede do Banco do Brasil.
Em 1959, foi plantado um Buriti no centro da Praça da Municipalidade, a pedido de Israel Pinheiro.
Em 15 de janeiro de 1959, falece Bernardo Sayão num acidente na construção da rodovia Belém-Brasília. Seu corpo foi sepultado em Planaltina com a presença do presidente JK e do presidente da Novacap Israel Pinheiro.
Em fevereiro de 1959, foram entregues as primeiras casas duplex na Avenida W3 Sul, com loja no térreo e residência no pavimento superior.
Vista do futuro Lago Sul a partir dos jardins do Palácio da Alvorada
com o lago Paranoá em início de formação
Revista Brasília, março 1959
Em 16 de maio de 1959, foi inaugurada a primeira usina hidrelétrica, a de Saia Velha, aproveitando o manancial da cachoeira de mesmo nome localizada próxima da divisa sul do Distrito Federal.
Em 12 de setembro de 1959, foi iniciada a construção da Catedral de Brasília com donativos de particulares.
O presidente JK e Israel Pinheiro em 1959
Uso de naves voadoras na construção de Brasília
Uma nova era
Lago Paranoá
Em 12 de setembro de 1959, foi iniciado o represamento do rio Paranoá para a formação do Lago Paranoá, com profundidade máxima de 38 metros.
Israel Pinheiro presidente da Novacap e primeiro prefeito de Brasília
Foto de 21 de abril de 1960 na inauguração da cidade
Em abril de 1960, o governo italiano presenteia ao governo do Distrito Federal uma réplica da Loba Capitolina, visto a cidade de Roma também comemorar sua fundação em 21 de abril.
Foto Lucio Bernardo
Enquanto isso o Rio de Janeiro, a capital da república, já era uma metrópole problemática, faltava água, a cada dia surgia uma nova favela, os transportes eram capengas e o saneamento precário. A desculpa do abandono era a faltava verba, mas para se construir Brasília no meio do nada não faltaram recursos.
Correio Braziliense
Propriedades do cristal de quartzo: limpa a aura e a sensibilidade; promove a obtenção de energia na pessoa; relaxa a mente; estimula a intuição; incentiva a autoconfiança e proteção; amplia quaisquer influências presentes no indivíduo ou no local.
Em 1960, é inaugurado o Minas Brasília Tênis Clube, no Setor Clubes Esportivos Norte (SCEN) Trecho 3, por membros do Minas Tênis Clube de Minas Gerais. Teve como sócio número 1 o presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira.
Em setembro de 1960, foi iniciada a construção da Torre de Televisão, projetada pelo arquiteto Lucio Costa. As obras foram paralisadas em março de 1961, na gestão do presidente Janio quadros, quando o acampamento do canteiro de obras foi transformado em presídio. Os 70 presos foram transferidos em agosto do mesmo ano para o novo presídio construído nas dependência do quartel da Guarda Especial de Brasília (GEB). A torre só foi inaugurada em 1967.
Correio Braziliense, 11/09/1960
Em 9 de setembro de 1960, no Palácio Laranjeiras, o presidente JK recebe de Henrique José de Souza, dirigente da Sociedade Teosófica Brasileira, a “mais alta condecoração outorgada pela Ordem a um chefe de estado pelos relevantes serviços prestados ao pais e à humanidade”. Em agradecimento pela condecoração, JK teria solenemente discursado:
“(...) erguemos a cidade que vai ser a Sede Espiritual da Civilização no Terceiro Milênio. Considero-me feliz porque pude realizar, em vida, a profecia de um Santo (Dom Bosco) feita em 1883, na qual afirmava que, na terceira geração, surgiria naquele Planalto, entre os paralelos onde justamente se encontra Brasília, a cidade que viria a ser a capital do mundo latino no Terceiro Milênio. Toda a área espiritual, não só do Brasil, mas também do mundo, acompanhou-me naquela grande, audaciosa e sagrada aventura de transportarmos para o centro do País a chama que há quatro séculos procurava atravessar as cortinas difíceis que isolavam o Brasil da sua integração e do seu contato com todo o território. (...) Eu acredito sinceramente no primado dessas Forcas Espirituais que são mais poderosas do que as estruturas de ferro e de aço ou de cimento. Porque elas têm em si essa forca imanente que vem das idades mortas, vicejam hoje e prosseguirão até os fins dos tempos e, quando me vejo cercado por pessoas que assim pensam, eu me dou verdadeiramente por feliz e com a minha missão plenamente cumprida, porque o poder é um instrumento extraordinário para se fazer o bem ou para se fazer o mal”
Capela Nossa Senhora de Fátima
Coleção IBGE
Em 13 de dezembro de 1960, na visita a Brasília do Imperador da Etiópia, Hailé Sellasié, o presidente JK recebeu a condecoração da Rainha de Sabá
Matéria - Relação dos proprietários de terrenos em Brasília. Tribuna da Imprensa. Rio de Janeiro. 17 dezembro 1960.
Número de operários da Novacap
1957/01 2.500
1959/01 65.000
Em 1961, foi concluída a construção da ponte do Bragueto sobre o Lago Paranoá.
Logo após a criação de Brasília a antiga Fazenda do Bananal foi transformada no Convênio Florestal. Em 29 de novembro de 1961 através do decreto nº 241 o Convênio Florestal foi transformado no Parque Nacional de Brasília. Dentro de suas terras se encontram as nascentes dos rios Santa Maria, Bananal, Torto e Acampamento.
Em 16 de novembro de 1962, foi lançada a pedra fundamental do quartel dos dragões da independência, na antiga sede da Fazenda Bananal, perto da sede do BGP.
Em 3 de junho de 1964, início das atividades do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (IHG-DF).
Em janeiro de 1967, foi concluída a construção da ligação entre as vias L2 Sul e L2 Norte.
Em 9 de março de 1967, projetada pelo arquiteto Lucio Costa, foi inaugurada a Torre de TV com 224 metros de altura que se transformou no maior para-raios de Brasília.
Em 1969, a Ordem Espiritualista Cristã Vale do Amanhecer, fundada em 1959 pela clarividente Tia Neiva na Serra do Ouro, foi transferida de Taguatinga para Planaltina.
Em primeiro de julho de 1969, foi inaugurado o edifício-sede do Touring Club do Brasil, localizado no Eixo Rodoviário Sul, junto ao Eixo Monumental.
Em 1967, foi iniciada a construção da Super Quadra Sul 112, pela Novacap e do prédio do Superior Tribunal Militar.
Em 1968, é concluída a construção do Teatro Pedro Calmon, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, integrante do Conjunto do Quartel General do Exército.
Em 1969, foi inaugurado o Palácio do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal, projetado pelo arquiteto Nauro Esteves. O mesmo arquiteto foi responsável pelos projetos do Hotel Nacional, Superior Tribunal Militar (STM), Superior Tribunal de Justiça (STJ), entre outros. Antes da inauguração do Palácio do Buriti a cidade era governada pelos prefeitos nomeados pelo presidente da república.
Carta Guia de Brasília de 1969
Morfologia
O Distrito Federal é composto de 7 bacias hidrográficas: rio Maranhão, Preto, Corumbá, Descoberto, Paranoá, São Bartolomeu e São Marcos. O Brasil é composto de 12 bacias hidrográficas, sendo 3 contíguas ao Distrito Federal: Tocantins/Araguaia, Paraná/Prata e São Francisco.
Em 1971, é fundada a cidade satélite de Ceilândia com moradores transferidos de invasões. Sua caixa d´água foi construída em 1974.
Em julho de 1971, diversos órgão concluem a construção de suas garagens no Setor de Garagens Oficiais, entre eles o Detran-DF, Departamento de Estradas de Rodagem do DF, Corpo de Bombeiros do DF, TCB, Garagem da Caixa Econômica Federal e Garagem do Tribunal de Contas da União.
“O Presidente JK visitou o Templo da Sociedade de Eubiose (fevereiro de 1972), onde permaneceu por longo tempo…Lá pelas quatro horas da tarde foi ser padrinho de batismo de um garotinho cigano…na festa que os ciganos fizeram nas barracas, tomando seu “uisquinho” ele disse algo assim: "Sabe, eu tenho uma imensa tristeza muito dificilmente revelada; a de nunca ter podido declarar-me cigano.’” Serafim Melo Jardim, Ex-presidente da “Casa JK em Diamantina.
“Recebemos um país como este, não para ser terra secundária. Nosso país é cósmico, nosso país comporta, justifica e exige a ambição de seus filhos.” JK
Em 1973, foi iniciada a construção do Centro de Convenções de Brasília no Setor de Divulgação Cultural do Eixo Monumental, projetado por Sérgio Bernardes. Só foi inaugurado em 12 de março de 1979.
Em 1973, o general Uchôa organizou em Brasília o primeiro Congresso Internacional de Ufologia. Também fundou em Brasília o Centro Nacional de Estudos Ufológicos.
Em setembro de 1973, prosseguiam as obras de duplicação da ligação entre as cidades satélites de Taguatinga e Núcleo Bandeirante.
Em outubro de 1973, foi concluída a duplicação do primeiro trecho da Estrada Parque Ipê (DF-065), entre o Gama e a Estrada Parque Contorno. O segundo trecho, até o balão do do Catetinho, estava prestes a ser concluído.
Em novembro de 1973, é inaugurada a Estrada Parque Guará (EPGU) ligando o Guará II ao Plano Piloto, desafogando a Estrada Parque Taguatinga (EPTG).
Correio Braziliense, 29/01/1974
Em 1976, foi inaugurada a Estação Ferroviária de Brasília, no início do Eixo Monumental, no local do antigo campo de pouso Vera Cruz, aberto em 1955 pelo governo de Goiás. Em 1981 foi transformada na Rodoferroviária de Brasília, passando a receber as linhas de ônibus interestaduais transferidas da rodoviária do Plano Piloto. Em 1992, foi suspenso o único serviço de trens de passageiros para o Distrito Federal, o trem Bandeirante que ligava Campinas a Brasília.
Em 1977, é inaugurada a Praça dos Cristais no Setor Militar Urbano.
Em 10 de março de 1977, é inaugurado o primeiro hipermercado Carrefour da cidade, na área conhecida como pelezão, atual Parkshopping.
Em abril de 1977, foi inaugurado o trevo de triagem de Taguatinga.
Em agosto de 1977, foi concluída a duplicação do Eixo Monumental, no trecho de 3,5 Km entre a Praça do Cruzeiro e a estação ferroviária. No mesmo trecho foi construído o trevo de acesso ao Setor Militar Urbano. A obra era considerada o primeiro trecho da Via Estrutural.
Em abril de 1978, foi inaugurada a Estrada Parque Ceilândia (EPCL), também conhecida como Via Estrutural, com 14 Km de pista dupla ligando o Eixo Monumental ao Km 0 da rodovia BR-070, no entroncamento com a Estrada Parque Contorno (DF-001). A nova via foi construída para desafogar a Estrada Parque Taguatinga (EPTG), que já operava em regime especial de mão única, no sentido Plano Piloto, no horário de pico da manhã. A proposta da Via Estrutural era para também ser usada pelo transporte de massa, com uma faixa exclusiva para ônibus, que seria a primeira do Distrito Federal, mas que nunca foi implantada.
Principais obras entregues em 1978: Teatro Nacional, Parque da Cidade e Centro de Convenções.
Em 1979, é criado o Parque Nacional da Chapada do Rodeador, também conhecido como Chapada do Roncador, onde se encontra pico do Roncador, o ponto mais alto do Distrito Federal com 1.341 metros. Na mesma época foi instalada a torre da Embratel.
Em 12 de julho de 1979, o presidente João Figueiredo, em audiência concedida à Dona Sarah Kubitschek, mostrou simpatia ao plano de construção do Memorial JK. Em 22 de agosto do mesmo ano o governo do Distrito Federal doou o terreno. A pedra fundamental foi lançada 18 de abril de 1980 e o memorial foi inaugurado em 12 de setembro de 1981.
Em 30 de maio de 1980, a cidade passou a contar com dois hotéis cinco estrelas. Em solenidade, o presidente da Embratur concedeu ao Carlton Hotel o certificado de 5 estrelas.
Shopping
Em 8 de maio de 1983, em cerimônia com a presença do presidente João Figueiredo, foi inaugurado o Park Shopping, com 130 lojas.
Em 21 de outubro de 1989, é inaugurado o Templo da Legião Boa Vontade, em ponto estratégico, na entrada da cidade junto ao Cemitério Campo da Esperança, Setor Hospitalar e setores de templos e escolas.
Em novembro de 1989, foi lançado o vídeo Brasília - Mistério e Magia, produzido por Célio e Solange Calmon e pelo roteirista Dioclécio Luz, apresentando a vocação espiritualista de Brasília em seus múltiplos aspectos.
Em 1991, o Papa João Paulo II celebra missa campal na Esplanada dos Ministérios, junto ao Congresso Nacional.
Inauguração do Viaduto Ayrton Senna em 1994
Em 12 de dezembro de 1994, no Eixo Monumental, foi inaugurada a Catedral Militar Rainha da Paz.
Em 1996, no Eixo Monumental, ao lado da Praça do Buriti, foi criada a Praça dos Próceres, com bustos de bronze em homenagem a Che Guevara, Luís Carlos Prestes e Yasser Arafat, entre outras figuras da américa latina.
Em dezembro de 2008, o Bureau Internacional de Capitais Culturais (IBOC), com sede em Barcelona, realizou uma pesquisa popular para escolher as Setes Maravilhas da Capital, que foram:
Templo da LBV
Palácio do Planalto
Congresso Nacional
Palácio da Alvorada
Ponte JK
Catedral de Brasília
Santuário Dom Bosco
Em 2010, no Setor Militar Urbano (SMU), é inaugurada a sede da Poupex com 30 mil metros de área construída e teatro com 649 lugares. A Poupex (Associação de Poupança e Empréstimo) faz parte da Fundação Habitacional do Exército.
Foto Divulgação
Em 18 de dezembro de 2019 o Governo do Distrito Federal ergueu a Pedra Fundamental do Museu Nacional da Bíblia a ser construído no início do Eixo Monumental, próximo à antiga Rodoferroviária. Foto TV Globo/Reprodução
“Quero que continuem com a palavra de Deus, para que todos possam visitar o Eixo Monumental e saber que aqui é um lugar de Deus que esse espaço vai representar todas as religiões, toda a vontade do povo brasileiro, que é um povo religioso”, observou o governador Ibaneis Rocha
Em abril de 2021, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, autorizou a retomada do processo de construção do Museu Nacional da Bíblia, a pedido do governador Ibaneis Rocha. O projeto de construção estava paralisado por ordem da 7ª Vara da Fazenda Pública, a pedido da Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos), que alegava uma "afronta à liberdade religiosa e à laicidade do Estado", pelo uso do espaço e dinheiro públicos. Em 28 de fevereiro de 2023, o GDF publicou no Diário Oficial o resultado de admissibilidade da segunda etapa de apresentação das propostas do Edital de Concurso Público N° 5/2023, para selecionar projeto legal de arquitetura para o Museu Nacional da Bíblia.
Em 15 de abril de 2020, o Costa Atacadão inaugura sua primeira loja no Distrito Federal, em Taquari.
Em 24 de junho de 2020, o tradicional Hotel Nacional, um dos mais antigos de Brasília, fecha suas portas.
Em 20 de julho de 2020, foram iniciadas as obras de construção do Túnel do Centro de Taguatinga, com duas pistas paralelas de 1.010 metros de extensão, cada uma com 3 faixas de circulação. O túnel foi aberto ao tráfego em 5 de junho de 2023.
Em 27 de julho de 2020, foram iniciadas as obras de construção de dois novos viadutos entre a Estrada Setor Policial Militar (ESPM) e o Eixo Sul, integrantes do Eixo Oeste de ônibus. O primeiro viaduto, denominado 62, foi entregue ao tráfego em primeiro de julho de 2022.
Em 10 de junho de 2021, o Instituto Brasília Ambiental emite licença para a construção de viadutos nos entroncamentos da rodovia DF-001 com a DF-027 e a DF-305.
Em 16 de junho de 2021, o governo do Distrito Federal anuncia o plano de construção de um viaduto no entroncamento da Estrada Parque Cabeça de Veado (EPCV) com a rodovia DF-001 e da duplicação da rodovia DF-001, no trecho entre o balão da Ponte JK até a Barragem do Paranoá.
Em 21 de junho de 2021, o governo do Distrito Federal anuncia o plano de implantação do corredor exclusivo para ônibus Eixo Oeste, ligando o Sol Nascente ao Plano Piloto, com 30 Km de extensão, passando pela Avenida Hélio Prates, Centro de Taguatinga, Estrada Parque Taguatinga (EPTG), Estrada Parque Indústrias Gráficas (EPIG) e Setor Policial Sul. No mesmo dia foi assinada a ordem de serviço para a construção do viaduto da Estrada Parque Indústrias Gráficas, no Sudoeste.
Em 23 de junho de 2021, a Câmara Legislativa do Distrito Federal aprova a criação da Universidade do Distrito Federal (UnDF). O Distrito Federal contava com apenas duas universidades: a Universidade de Brasília (UnB), pública e federal, e a Universidade Católica de Brasília (UCB), privada sem fins lucrativos, sendo uma das quatro unidades da federação que não possuíam uma universidade estadual.
Em 24 de julho de 2021, é demolido o viaduto da Avenida Samdu no Centro de Taguatinga, em continuidade às obras de construção do Túnel de Taguatinga, orçado em mais de 200 milhões de reais.
Em 20 de agosto de 2021, em Vicente Pires, em solenidade com a presença do governador do Distrito Federal, é inaugurada a ponte entre a Rua 4 e a Avenida da Misericórdia, com 82 metros de extensão e 13,8 metros de largura, com investimento de R$ 2,3 milhões.
Em 23 de setembro de 2022, foi entregue o primeiro trecho da duplicação da DF-250, com 3,3 quilômetros do total de 5,5 Km da obra, situada entre a Estrada Parque Contorno (DF-001) e a Estrada Parque Tamanduá (DF-015) até o acesso ao Núcleo Rural de Sobradinho dos Melos.
Em 30 de setembro de 2022, foi entregue a primeira etapa da obra de duplicação da Rodovia DF-001 no Jardim Botânico, com 10 quilômetros de extensão, entre as rodovias DF-095 e BR-080.
Em 6 de outubro de 2022, foram iniciadas as obras de pavimentação da DF-131 em Planaltina, num trecho de 6,1 quilômetros de extensão.
Em 15 de agosto de 2022, foi aberto ao tráfego o segundo novo viaduto ligando o Setor Policial Sul às vias L2 Sul e L4 Sul, cujas obras foram iniciadas no segundo semestre de 2020. A estrutura faz parte do futuro Corredor Eixo Oeste de ônibus, que liga o Sol Nascente ao Plano Piloto.
Em 30 de março de 2023, foi entregue ao tráfego a primeira etapa do Viaduto da Estrada Parque Indústrias Gráficas (EPIG). O viaduto faz parte do conjunto de obras do Corredor Eixo Oeste, que faz a ligação do Sol Nascente até o Plano Piloto.
Em 5 de junho de 2023, é inaugurado o Túnel de Taguatinga.
Em julho de 2023, foi inaugurado o SESI Lab, espaço de ciência, arte e tecnologia, instalado no antigo prédio do Touring Club do Eixo Monumental, junto à Rodoviária do Plano Piloto.
Em setembro de 2023, foi concluída a pavimentação da rodovia DF-361, com 3 Km de extensão entre o Gama e Santa Maria, localizada entre as rodovias DF-480 e DF-483, passando na porta do Campus da UNB.
Em 21 de outubro de 2023, em cerimônia com a presença do governador Ibaneis Rocha, foi inaugurado o Viaduto Engenheiro Luiz Carlos Botelho Ferreira, ligando a Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) ao Sudoeste e ao Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek. Foram investidos R$ 24,6 milhões na construção da obra viária pelo Governo do Distrito Federal (GDF), com financiamento da Caixa Econômica Federal.
Brasília, cidade mística, representa o sagrado e nosso plano cármico na Terra
como também sinaliza a chegada da Nova Era
por estar situada junto a uma das principais portas da Nova Jerusalém
População do Distrito Federal
1955 6.008
ANEXO
Volumes da história de Brasília do Serviço de Documentação da Presidência
Diário de Brasília 1956 - 1957
Diário de Brasília 1958
Diário de Brasília 1959
Diário de Brasília 1960
Presidência da República, Síntese Cronológica, 1956
Presidência da República, Síntese Cronológica, 1957
Presidência da República, Síntese Cronológica, 1958
Presidência da República, Síntese Cronológica, 1959 I
Presidência da República, Síntese Cronológica, 1959 II
Antecedentes históricos (1549-1896)
Antecedentes históricos (1897-1946)
Antecedentes históricos (1945-1956)
REFERÊNCIAS:
FREITAS. A. de Paula. Objeções à mudança da capital do Brasil. Revista do Instituto Polytechico Brasileiro. Rio de Janeiro. 1892. p.31.
Salada de Fructas. O Paiz. Rio de Janeiro. 07 dezembro 1890. p.1.
Na conferência ministerial. Monitor Campista. Campos dos Goytacazes. 09 junho 1891. p.1.
AUGUSTO, Paulo. Luiz Cruls. O Album. Rio de Janeiro. setembro de 1893. p.2.
PIMENTEL, Antonio. A Nova Capital Federal e o Planalto Central do Brasil. Rio de Janeiro. Typ. e Papelaria Impressora. 1894. vol 1. p.128.
Vendas de Terras no Planalto. Voz do Povo. Goyaz Capital. 17 fevereiro 1928. p.2.
Primeira escritura. Revista Brasília. Rio de Janeiro. Dezembro 1957. p.20.
SILVA, Ernesto. O infinito horizonte de Brasília. Correio Braziliense. Brasília. 22 novembro 1962. p.4.
SILVA, Ernesto. Os autêntico pioneiros. Correio Braziliense. Brasília. 25 dezembro 1965. p.17.
Adiantada pista que ligará SRIA à EPIA. Correio Braziliense. Brasília. 25 setembro 1973. p.15.
O começo de Brasília foi em Planaltina. Correio Braziliense. Brasília. 21 abril 1978. p.27.
CAIRUS, Brigitte Grossman. De Alemão a Cigano: a construção da identidade de Juscelino Kubitscheck como fator legitimador das políticas étnicas ciganas no Brasil Contemporâneo.
Praças do DF sofrem com descaso, acúmulo de lixo e falta de manutenção. Correio Braziliense. Brasília. 25 outubro 2016.
BRITO, Débora. Primeira residência presidencial de Brasília, Catetinho completa 60 anos. Agência Brasil. 12 novembro 2016.
FLAVIO, Lucio. Lançada a pedra fundamental do Museu da Bíblia. Agência Brasília. 19 dezembro 2019.
GARZON, Matheus. Após ordem de despejo, Hotel Nacional fecha e passará por reformas. Metrópoles. 24 junho 2020.
Um novo viaduto e a duplicação da DF-001 na altura do Jardim Botânico. Agência Brasília. 17 junho 2021.
Corredor Eixo Oeste vai ligar Sol Nascente ao Plano Piloto. Metrópole. 21 junho 2021.
VINHOTE, Ana Luiza. Criação da Universidade do DF é aprovada pela CLDF. Agência Brasília. 23 junho 2021.
Túnel de Taguatinga: Viaduto da Samdu é demolido. Agência Brasília. 27 julho 2021.
Inauguração da ponte entre a Rua 4 e a Avenida da Misericórdia. Agência Brasília. 20 agosto 2021.
MARRA, Pedro. Obras de Túnel de Taguatinga ficarão prontas até julho de 2022, segundo GDF. Correio Braziliense. 29 agosto 2021.
NONATO, Alexandre F. JK e os Bastidores da Construção de Brasília. 2010. Editares.
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